Indicada para cuidados após intervenção cirúrgica, a massagem também é recomendada para tratamentos de inchaços causados pela retenção de líquidos, linfedemas, celulite e flacidez
Além dos tratamentos regulares de massagens, também existem terapias específicas para quem se prepara para uma cirurgia ou já está em fase de cicatrização. A drenagem linfática pós-cirúrgica tem grande importância na recuperação para o paciente.
Embora cada pessoa responde de um jeito ao tratamento, cirurgia e procedimentos estéticos, todos têm em comum o sistema linfático. Ele é vital para curar e ajudar nosso corpo a combater infecções e doenças.
No entanto, quando o corpo experimenta o retorno do sistema linfático, algumas complicações podem criar um cenário desconfortável para o paciente.
É por isso que sempre é fundamental responder a determinadas questões sobre este tema, a fim de elucidar quaisquer dúvidas.
O que é o sistema linfático?
A palavra linfa vem da expressão latina “lympha”, que significa “conectado à água”. O sistema linfático do corpo é uma rede de tecidos e órgãos vitais para livrar o corpo de materiais indesejados, toxinas e resíduos.
A principal função do sistema linfático é transportar o “fluido linfático” que leva os glóbulos brancos – que combatem a infecção – pelo corpo.
Os glóbulos brancos são chamados de linfócitos, as células imunológicas do corpo que produzem anticorpos para matar infecções e micro-organismos estranhos indesejados.
Existem entre 600 e 700 gânglios linfáticos no corpo, e a localização deles está principalmente nas amígdalas, onde está o maior aglomerado de células linfáticas, sendo, com isso, a nossa primeira linha de defesa.
Os linfonodos, por sua vez, armazenam e produzem células que ajudam a combater doenças e infecções. Já o baço, maior órgão linfático do corpo, carrega glóbulos brancos para ajudar a combater infecções.
Órgão linfático situado na parte anterior e superior da cavidade torácica, próximo ao coração, o timo tem uma função específica de armazenar linfócitos imaturos chamados de “células T”, que então amadurecem em glóbulos brancos ou linfócitos.
Combate a inchaços
No geral, nosso sistema linfático é um componente essencial do sistema imunológico humano, que também ajuda a combater doenças. Quando o corpo está lutando contra infecções, bactérias ou, em casos piores, células cancerígenas, elas se tornam presentes no fluido linfático. A reação do corpo é produzir mais glóbulos brancos nos gânglios linfáticos para combater as bactérias indesejadas atuais.
O resultado disso causa inchaço nos gânglios linfáticos, grande o suficiente para ser sentido. A partir disso, quais são os sinais de um sistema linfático bloqueado? Isso ocorre quando este sistema não pode mais desempenhar as funções de drenar fluido linfático de volta para a corrente sanguínea; renovar os resíduos corporais; e carregar glóbulos brancos.
O sistema linfático experimenta essencialmente o que chamamos de “Congestão Linfática” ou, em outras palavras, um backup. Isso ocorre devido a inflamações e doenças, e as células realmente se envenenam com sua própria fossa tóxica de fluidos linfáticos.
São vários tipos de infecções – garganta inflamada; feridas cutâneas localmente infectadas; infecções virais; inflamação/doença autoimune, como lúpus; HIV.
Sinais
São ao todo 21 sintomas que revelam problemas de bloqueio linfático e que podem ser amenizados com a drenagem – dor de cabeça; confusão mental; linfonodos inchados/amígdalas; falta de energía; dor de garganta recorrente; muco pela manhã; drenagem mucosa após laticínios e farinha; fluido de reserva nos ouvidos (principalmente em crianças); ouvidos estourando e zumbindo.
Diminuição da capacidade de combater infecções (resfriados e gripes recorrentes); constipação e movimentos intestinais lentos; incapaz de perder peso; corpo dolorido ou rígido pela manhã; inchaço e peso; inchaço nas extremidades; braços e mãos adormecem durante a noite; dor e pressão ao longo da coluna e dos ombros; seios doloridos com ciclos menstruais; comichão na pele; acne e pele seca; e outros problemas relacionados à pele.
Além de tratar apenas os sintomas, uma massagem de drenagem linfática permite que a pessoa dê um passo adiante em sua jornada de cura. Algumas razões para se optar por esta massagem, mas de um ângulo diferente, como limpar o tecido do corpo durante as mudanças de estação e ajudar a lidar com momentos estressantes; cuidados com a pele; desintoxicação; estresse; efeitos do jet lag (distúrbio temporário do sono, que ocorre quando o relógio biológico do corpo está fora de sincronia com os sinais de um novo fuso horário; e rejuvenescimento facial.
Recomendação
É importante consultar um médico antes de realizar uma massagem de drenagem linfática, pois pode ser contraindicada caso o paciente tenha insuficiência cardíaca congestiva; história dos coágulos sanguíneos; derrame; infecção atual; problemas de fígado; problemas renais.
A razão desta recomendação está no fato de que uma drenagem linfática, pode desencadear mais complicações pela disseminação de infecções e fluidos antes que o corpo tenha a chance de combater a doença, além de colocar o coração sob mais estresse.
Pós-cirurgia
Após a cirurgia, nossos corpos estão em modo de resposta total ao trauma, o que significa inflamação e inchaço. O profissional treinado usará vários movimentos rítmicos que consistem em deslizamento, compressão, alongamento e escavação.
É importante que os vasos não fiquem comprimidos durante a massagem, por isso são feitos movimentos leves e sem óleo, que seguirão um padrão fluido por todo o sistema linfático.
A linfa flui em uma direção – para cima e para o pescoço, e o profissional treinado garante que todas as áreas sejam tratadas e que o líquido não fique preso durante o processo.
No pré-operatório, ela é fundamental para uma recuperação total. A drenagem ajuda a estimular o sistema linfático, preparar o corpo para a cirurgia e auxiliar no processo de cicatrização, reduzindo os tratamentos pós-cirúrgicos para que você possa se recuperar mais rapidamente. É benéfica para cirurgia estética, lipoaspiração e cirurgia do joelho.
A drenagem linfática pós-cirurgia também ajuda a aumentar o metabolismo e a imunidade, melhorando a elasticidade da pele. É um requisito para a maioria das pessoas fazer de 8 a 12 sessões em um período de 2 a 3 semanas.
No entanto, a cicatrização e o ajuste após a cirurgia são diferentes para cada indivíduo. Considerando isso, esses processos desempenharão um papel importante nos requisitos na cicatrização.
A da massagem de drenagem linfática pós-cirúrgica ajudará o corpo a se livrar do excesso de anestesia, reduzir o inchaço e eliminar os subprodutos da cirurgia. Em resumo, a drenagem linfática é ótima para a saúde.
