Quando a decisão de trocar de carro ou, simplesmente, de vendê-lo é tomada, um dos maiores receios dos proprietários é receber ofertas que desvalorizem o auto e façam bater aquela sensação de dinheiro perdido. 

Para evitar que isso aconteça, muitos motoristas tentam dar uma “tapeada” em defeitinhos e acabam sendo desmascarados quando o carro vai para a vistoria. 

Abaixo, algumas dicas para quem não quer correr o risco de passar por constrangimentos na hora da venda e pretende conseguir o melhor valor possível no automóvel. 

Quanto mais novo o carro, mais importante a estética 

Quem está comprando um carro usado, com mais de 10 anos de circulação, tem subentendido que o veículo já rodou bastante estrada e que alguns riscos ou desgaste na pintura são fenômenos inevitáveis do tempo. 

Quando o carro é novo, riscos, amassados e manchas na funilaria podem “dedurar” um dono sem muito zêlo pelo veículo, o que pode levar a imaginar que as manutenções também não foram feitas da forma que indica o manual. 

Dar um polimento no carro pode ser uma boa forma de deixa-lo brilhante e bem cuidado, para chamar a atenção dos compradores e mostrar que o carro sempre esteve em boas mãos. 

Em caso de amassados que não afetem a pintura, um martelinho de ouro pode resolver o problema por valores que valem bastante o investimento. 

Evite pintar o carro 

Se o problema é um risco ou um ralado, evite recorrer à pintura. 

Se o serviço não ficar perfeito (e não é fácil deixar dessa forma), a vistoria irá detectar que aquela peça foi pintada e isso dá margem para que o comprador acredite que o dano foi maior do que você está declarando. 

Melhor deixa-lo ver o ralado do que permitir que ele pense que o carro foi batido, desamassado e pintado posteriormente. 

Limpeza é essencial 

O comprador provavelmente vai querer dar uma volta no carro e nessa hora é importante que o veículo esteja completamente limpo, inclusive porta-malas e porta-objetos. 

Lembre-se que a avaliação não é algo que se faz apenas daquele momento, o comprador está avaliando o seu cuidado com o carro e se ele estiver sujo na hora da venda, imagine como fica no dia a dia. 

Cabelos, poeira, pelos, marcas de dedos nos vidros, manchas no estofado e restos ou embalagens de comida dentro do carro podem ser um péssimo testemunho sobre o histórico do veículo. 

Pequenos problemas, grandes negócios 

Se o veículo estiver com alguma lâmpada queimada ou alguma porta fazendo barulho por falta de presilha, arrume. 

Os consertos de detalhes baratinhos podem fazer com que o carro aparente ser muito mais bem cuidado e confortável para o comprador. 

Quando o problema é algo maior ou mais caro, como manutenção em injeção eletrônica ou motor, vale mais à pena pegar um orçamento com 2 ou 3 mecânicos e informar ao novo comprador quanto ele terá que gastar para resolver o problema. 

O mesmo vale para problemas de suspensão, ar-condicionado ou pneus desgastados. 

Conclusão 

Quando o assunto é vender um veículo, a coisa certa a se fazer é otimizar o visual do carro sem tentar disfarçar e esconder problemas. 

O que puder e compensar ser consertado, conserte. 

O que não for possível arrumar, explique na negociação e evite recorrer a métodos que camuflam os problemas. 

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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.