Mercado financeiro é um dos mais lucrativos e a profissão tem se tornado atrativa para quem busca uma carreira de sucesso e estabilidade
O mercado de valor é um dos mais lucrativos do mundo e a profissão de assessor de investimentos tem se tornado atrativa para quem busca uma carreira de sucesso e estabilidade financeira. De acordo com dados da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), um assessor de investimentos pode ganhar mais de R$ 10 mil por mês.
A remuneração pode variar conforme o perfil do profissional, sua experiência, localização e outros fatores. Além disso, a obtenção de certificações e a atualização constante de conhecimentos são fundamentais para garantir uma carreira de sucesso como assessor de investimentos.
Segundo dados do portal Glassdoor, a média salarial do mercado de assessoria de investimentos é de R$ 3.500. O valor pode subir para cerca de R$ 5.400 ao incluir outras remunerações, como comissão, bônus, participação nos lucros e gorjeta. A remuneração ainda pode variar de acordo com a empresa a qual o assessor está vinculado.
Segundo a Planejar, o mercado de assessoria de investimentos tem crescido significativamente nos últimos anos, principalmente em virtude da maior conscientização financeira da população e do aumento da expectativa de vida, o que demanda uma melhor gestão do dinheiro para o futuro.
Como é a atuação desse profissional?
Para se tornar um assessor de investimentos, é necessário possuir certificação e conhecimento técnico na área de finanças. Além disso, é importante ter habilidades interpessoais, como capacidade de comunicação, negociação e persuasão, pois o cargo exige um relacionamento próximo com os clientes.
O assessor de investimentos atua como intermediário entre o cliente e as instituições financeiras, auxiliando na escolha dos produtos e serviços de investimento de acordo com o perfil e objetivos do investidor. Dessa forma, ele busca maximizar os ganhos do cliente e reduzir os riscos.
O mercado de trabalho para assessores de investimentos é visto por especialistas como de grande potencial para os próximos anos. Embora antes fosse considerada restrita, atualmente há uma ampla variedade de cursos disponíveis para quem deseja se capacitar na área. Com as certificações e a escolha de capacitações de qualidade, é possível se destacar em um mercado aquecido.
Conforme a Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord), responsável pela certificação obrigatória para o cargo, houve um aumento de 30% no número de pessoas formadas na área entre 2021 e 2022. O número de profissionais certificados aumentou de cerca de 16 mil para 19 mil entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2022. No entanto, a demanda por profissionais ainda supera a oferta.
Passo a passo para se tornar um assessor de investimento
Como os assessores de investimentos são profissionais de diferentes formações que trabalham com o objetivo de melhorar a vida financeira das pessoas, para se tornar um profissional dessa área, é preciso estudar e garantir as certificações específicas.
Há duas opções: trabalhar de forma independente, como consultor autônomo, com a sua própria carteira de clientes, ou vinculado a alguma corretora de valores. Em ambas as opções, é necessária a certificação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Ancord. Dependendo do vínculo, é preciso ainda obter a Certificação Profissional Anbima Série 20 (CPA-20).
No quesito conhecimento técnico, é fundamental que o profissional invista em educação continuada e domine macroeconomia, classes de ativos e estratégias de alocação. Além disso, conforme os portais especializados, as soft skills essenciais são boa comunicação, facilidade de relacionamento, habilidade comercial, autodisciplina, foco e proatividade. Destaca-se ainda que a rotina de um assessor de investimentos requer resiliência para enfrentar os desafios do dia a dia.
Antes de se registrar na CVM e se tornar um agente autônomo de investimentos, o profissional interessado deve realizar o Exame de Certificação para Agentes Autônomos de Investimento e Empregados de Instituições Financeiras da Ancord e aderir ao código de conduta dos agentes autônomos.
Caso o plano seja atuar junto a instituições financeiras, como corretoras de investimentos, é necessária também a certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).