Ranking Destaca Sete Cafeterias Brasileiras em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba

Sete cafeterias do Brasil foram reconhecidas na lista inaugural “As 105 Melhores Cafeterias da América do Sul 2025”, divulgada recentemente. O ranking avalia diferentes estabelecimentos em todo o continente e incluiu locais em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Essa seleção ressalta a força do mercado nacional de cafés especiais.

A cafeteria que se destacou foi a Cupping Café, em São Paulo, que ficou na 8ª posição geral. Este reconhecimento se soma a um prêmio anterior, pois a Cupping já havia aparecido na lista das 105 melhores do mundo no começo do ano. Isso demonstra a evolução do cenário de cafés no Brasil, que não só é conhecido pela produção, mas também pela qualidade do serviço e pela experiência que oferece.

O Impacto da Cupping Café

A Cupping Café, que ocupa o 8º lugar na lista sul-americana, está situada na Vila Madalena, em São Paulo. Desde 2017, a cafeteria foca em trabalhar com produtores brasileiros de café especial, trazendo grãos de locais como São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Além disso, a Cupping possui sua própria torrefação, o que permite um controle maior sobre a qualidade dos grãos, desde a colheita até a xícara.

O reconhecimento em rankings internacionais tem um impacto real nos negócios. Gabriel Penteado, barista e mestre de torra da cafeteria, comentou que a movimentação no local dobrou após a inclusão na lista global. Ele percebeu um boom inicial e teve que se adaptar ao aumento no fluxo de clientes. Hoje, a Cupping recebe visitantes de várias partes do mundo.

Outras Cafeterias Premiada no Brasil

Além da Cupping, outras seis cafeterias brasileiras foram reconhecidas na seleção. No Rio de Janeiro, três locais se destacaram:

  1. Coffee Five – 20º lugar
  2. Mato Café – 64º lugar
  3. Café ao Léu – 67º lugar

Cada uma dessas cafeterias tem suas características especiais. Por exemplo, a Mato Café, localizada no Arpoador, é famosa por seus cookies e pela parceria com pequenos produtores de café. Já a Café ao Léu, com unidades em Copacabana e Leblon, também atua como torrefação.

Em São Paulo, mais duas cafeterias foram reconhecidas:

  1. Kofi & Co – 61º lugar
  2. Kof – King of the Fork – 66º lugar

A Kofi & Co tem unidades na Chácara Santo Antônio e é parceira da Le Cordon Bleu. Por outro lado, a Kof é conhecida por unir a cultura do ciclismo aos cafés especiais desde 2014. Por fim, a Lucca Cafés Especiais, localizada em Curitiba, foi a única representante da cidade, ocupando a 69ª posição.

O Pódio Sul-Americano e a Metodologia do Ranking

Mesmo com a forte presença das cafés brasileiras, a melhor cafeteria da América do Sul em 2025 foi a Tropicalia Coffee, de Bogotá, na Colômbia. O segundo lugar ficou com a Kafi Wasi Café Tostaduría, de Arequipa, Peru, e o terceiro com a Holaste! Specialty Coffee, de Puerto Natales, Chile. A Cupping Café foi a única brasileira a figurar no Top 10.

A seleção dos melhores estabelecimentos seguiu um processo rigoroso, baseado em informações do “The World’s 105 Best Coffee Shops.” A pontuação foi composta por 70% de votos de mais de 200 jurados da indústria do café e 30% de votação pública online, que aconteceu globalmente em setembro.

Os critérios de avaliação incluíram aspectos como a qualidade do café, a experiência do barista, o atendimento ao cliente, a inovação no cardápio, o ambiente do local, as práticas de sustentabilidade adotadas, a qualidade dos alimentos e a consistência da experiência ao longo do tempo.

Considerações Finais

Esse reconhecimento dado às cafeterias brasileiras é um sinal claro de que o país está se firmando no cenário global do café. Ter estabelecimentos de alta qualidade é fundamental para a valorização do produto e para a construção de uma cultura de café que vá além do consumo.

Se você frequenta alguma dessas cafeterias premiadas ou conhece outras que também merecem destaque, compartilhe sua experiência. Queremos saber qual cafeteria da sua cidade poderia estar nesse ranking e o que você achou das que foram mencionadas!

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.