Os condutores elétricos estão presentes em diversas áreas de uma residência, embora não sejam frequentemente vistos, para manter a segurança dos moradores.
Estes itens ficam isolados para prevenir acidentes, além de garantir o funcionamento pleno da eletricidade no imóvel.
No entanto, por existirem diversos tipos no mercado e oferecerem diferentes benefícios em qualidade e durabilidade, é importante que você compreenda as diferenças para escolher o mais adequado às necessidades voltadas ao seu lar. Confira tudo sobre o assunto a seguir!
O que são condutores elétricos?
São materiais de baixa resistência elétrica que permitem que a corrente passe por seu mecanismo.
Este procedimento é possível por todos os materiais que compõem a estrutura se espalharem e se movimentarem.
É justamente dentro de cada componente que os elétrons criam uma pequena ligação com o núcleo atômico, possibilitando que se espalhem. Ao se aplicar a tensão elétrica, esta mesma movimentação gera impulsos que ordenam os elétrons e criam uma corrente que se move no condutor.
O que é a tensão elétrica?
Uma tensão elétrica é um tipo de grandeza física, representando o potencial de eletricidade em dois pontos diferentes.
A tensão tem uma diferença de potencial (DDP) que, através de sua força, manda os elétrons para determinada direção, fazendo-os se movimentarem, criando um fluxo ativo pelo circuito.
Para isto ser possível, é necessário uma fonte de tensão, como geradores, painéis fotovoltaicos, baterias ou até mesmo pilhas.
Sempre que uma carga estiver conectada a um dos itens mencionados, a carga elétrica negativa se move de um terminal a outro.
Quais são os principais tipos de condutores elétricos?
Os condutores não são apenas sólidos, encontrando-se também em versões líquidas e gasosas.
Cada versão realiza uma tarefa específica usada em diversos setores industriais para facilitar processos.
Não apenas as indústrias se beneficiam dos condutores, mas você também, que possui uma residência e usa lâmpadas fluorescentes.
Os itens foram desenvolvidos para gerar eletricidade de forma otimizada e garantir a funcionalidade dos aparatos. Entenda sobre cada um deles:
Condutores sólidos
Os condutores elétricos metálicos possuem elétrons em sua composição e não têm uma ligação tão intensa com o núcleo.
Devido a este fator, a condução energética é mais ágil, justamente porque os metais dão facilmente mais cargas negativas.
Tenha como principal exemplo o cobre, que é frequentemente utilizado em cabos de rede pública, além do ouro, que se tornou muito aproveitado em diversos componentes eletrônicos, encontrados facilmente em placas de memória, plugs, entre outros.
Condutores líquidos
Conhecidos por condutores eletrolíticos, estes fazem a corrente elétrica ficar ativa quando os íons de carga positiva e os ânions negativos se movimentam para lados opostos, ocorrendo a dissolução iônica.
Dentre os principais tipos de conduções elétricas geradas por líquidos, há o sódio, o potássio e o cálcio, regularmente usados pela galvanização industrial.
Este é um tipo de processamento químico que ocorre quando uma peça em aço é coberta por zinco ou similar, tendo como objetivo garantir a proteção do ferro para evitar a corrosão.
Condutores gasosos
A terceira categoria são os cátions positivos e os íons negativos e, como diferencial, a produção energética que acontece através da colisão de ambos.
Os elétrons e ânions se movem para o ponto positivo, enquanto os cátions se movem para o negativo. Conheça os exemplos:
- Sódio;
- Fósforo;
- Mercúrio;
- Neon.
Estes são os principais tipos de condutores que atuam na corrente elétrica com movimentos opostos e ordenados.
O ideal, antes de você fazer a aquisição da ferramenta, é compreender essas diferenças para realizar o uso adequado em seus projetos.
Quais condutores elétricos são mais utilizados na área residencial?
O principal condutor usado em residências é o sólido, responsável por enviar energia às casas, indústrias, empresas e demais locais que necessitem da eletricidade através de cabos.
Quanto maior for este fio, mais resistência é destinada ao local, suportando cada vez mais a corrente elétrica.
Há diversos tipos de cabos especiais que podem ser utilizados. O ideal é adquirir os melhores condutores elétricos de uma distribuidora de confiança para garantir qualidade e segurança.
Além disso, os condutores elétricos são vistos também nos carros e demais veículos, fundamentais para mandar energia da bateria aos faróis, buzina, alarmes, luzes internas, painel, rádio e ao pisca-alerta.
Entenda a diferença entre cabos de alumínio e de cobre
O cobre é frequentemente usado para fabricar os condutores elétricos devido às suas características mecânicas e elétricas, além de ser 99,99% puro, tornando-o um dos mais consumidos para produzir os cabos, que fazem parte de instalações internas ou subterrâneas.
No caso do alumínio, este é usado em condutores e apresenta pureza de 99,5%, utilizado com maior incidência em linhas aéreas.
Além disso, diferente do cobre que pode ser usado para fazer parte das instalações residenciais, o alumínio não é habilitado, por ter um domínio maior em diversas linhas de transmissão.
Diferença entre condutor e isolante
Os condutores facilitam a movimentação das cargas ao contrário do isolante, que impede parcialmente que este processo seja feito.
Isto é, a passagem de eletricidade ocorre com mais dificuldade, pois possuem resistividade.
Como principal exemplo, as borrachas, isopores, lãs, madeiras, papéis, vidros e até o plástico são tipos de isolantes.
Quando os elétrons dos isolantes estão “presos”, ficam conectados ao núcleo e perdem integralmente a mobilidade.
Estes dielétricos não apresentam alta condutividade, portanto, não são os mais adequados para conduzir eletricidade.
Qual o melhor cabo para instalação residencial?
O melhor cabo para instalar a fiação nas residências é o sólido, pois é feito de PVC 750V e cobre, isolando a tensão elétrica para evitar que o fio transmita a eletricidade para diferentes aparelhos presentes na casa.
É frequentemente instalado em tomadas, chuveiros, quadros elétricos e em diferentes áreas do lar que não necessitam de um fio flexível.
Por ter essa característica, o cabo não deve ser dobrado, caso contrário, pode interromper a passagem de eletricidade ou se romper.
Além disso, é fundamental verificar o tamanho da bitola e a espessura do fio, que variam entre 1,5 mm² a 10 mm².
Quanto maior a seção nominal for, melhor é a força da corrente elétrica e maior a possibilidade do cabo suportar a intensidade.
Cabos rígidos e flexíveis
Os fios rígidos são mais comuns e frequentemente usados em residências e locais comerciais.
A confecção desse material é realizada através de PVC que isola o cobre, prevenindo que a carga escape.
No caso dos flexíveis, eles são muito mais práticos de serem trabalhados, pois deslizam com mais eficiência pelos eletrodutos.
Se você procura praticidade no momento de fazer a instalação e não quer ter problemas com o rompimento de cabos, esse é o mais adequado.
Cabos PPs
Esse é um cabo extremamente flexível e regularmente usado em eletrodomésticos, como aspirador de pó ou furadeira. É visto na indústria automotiva, além de estar presente em luminárias pendentes.
Cabos paralelos
Os fios paralelos são indicados exclusivamente para a instalação de aparelhos portáteis ou menores, como abajures ou lustres e demais itens presentes nos lares, como eletrodomésticos pequenos e equipamentos de áudio.
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